Vivemos, sofremos, existimos, experienciamos momentos de fugaz prazer interpolados com momentos de pânico total e no fim de tudo morremos. Porquê? Para quê? Que mistério terrível há nisto a que chamamos vida e que muitas vezes não passa da imitação de uma qualquer felicidade prometida mas nunca alcançada? Será obsessão humana a procura de um sentido para as coisas e principalmente para nós mesmos ou apenas um passatempo de quem exige que haja respostas até para as questões mais impossíveis? Pensamos que tudo gira à nossa volta e que somos o umbigo do universo mas acabamos por nos dar conta de que somos dispensáveis como se fossemos um objecto valioso que é substituído por outro com mais utilidade. Não será melhor deixar de pensar e deixar que as coisas nos aconteçam? Não será mais fácil acreditar que somos aquilo que o destino quer que sejamos, as eternas crianças nas mãos de divindades inomináveis?
A questão do sentido da existência, essa procura por algo que nos justifica aos nossos próprios olhos parece ser uma tarefa própria do domínio religioso e bastar-nos-ia escolher entre as várias "receitas" aquela que mais se ajusta às nossas preferências. Porém nem só o homem religioso se preocupa em dar um sentido à sua vida. Todos os homens necessitam de encontrar o sentido da sua existência sob pena de se assemelharem a autómatos, envolucros ocos, casulos sem conteúdo.
A questão do sentido da existência é uma das questões centrais da filosofia e prende-se com o enigma da esfinge : "quem sou eu?". A resposta que dermos a qualquer uma dessas questões condiciona o que somos e o que queremos ser.
Um comentário:
Ola :)
Visitamos o seu blog visto que estamos a fazer um trabalho para a disciplina de filosofia sobre a filosofia e o sentido da existencia. Será que podia publicar documentos sobre este tema?
aguardamos resposta. Beijo
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